O que é capacitismo?
Promover a inclusão de pessoas com deficiência é garantir acessibilidade, respeito e oportunidades reais. No Einstein, buscamos remover barreiras e criar ambientes onde todas as pessoas possam exercer seu potencial com autonomia e dignidade.
Quando se fala sobre deficiência, o uso correto da linguagem combate estereótipos e promove respeito. Portanto, prefira usar Pessoa com Deficiência (PCD), na fala e na escrita. Esse termo coloca a pessoa em primeiro lugar e reforça que a deficiência é apenas uma de suas características, e não aquilo que a define por completo.
Evite termos como:
Essas expressões reforçam estereótipos e uma visão ultrapassada da deficiência. Afinal, ninguém "porta" uma deficiência - ela não é algo que se carrega ou se deixa de carregar.
E o termo "necessidades especiais" pode minimizar ou romantizar realidades que são, na verdade, direitos básicos garantidos por lei.
Referência: Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e legislação brasileira
Vamos falar sobre capacitismo?
O capacitismo é a forma de discriminação e preconceito dirigida a pessoas com deficiência. Ele se manifesta de diferentes maneiras, desde a falta de acessibilidade até atitudes que questionam a autonomia e reduzem essas pessoas à sua condição. Comentários como “exemplo de superação” ou “coitado” reforçam estereótipos e ignoram que a maior barreira não está no corpo, mas na sociedade, que não é inclusiva.
A inclusão no mercado de trabalho
O Brasil tem 18,5 milhões de pessoas com deficiência, mas apenas cerca de 545 mil estão no mercado formal de trabalho.
Fonte: Relatório OEA e Ministério do Trabalho e Emprego, 2024.
A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, conhecida como Lei de Cotas, foi criada para garantir oportunidades de inclusão profissional. Toda empresa com 100 ou mais colaboradores(as) deve reservar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência. Apesar dos avanços legais, o capacitismo e a falta de acessibilidade ainda limitam o pleno exercício desses direitos e tornam essencial o compromisso coletivo pela equidade.
A contratação de pessoas com deficiência
No Brasil, mais de 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 2018
Por que buscamos maior inclusão de
pessoas com deficiência
Por que buscamos maior inclusão de pessoas com deficiência
Historicamente, pessoas com deficiência enfrentam preconceitos e barreiras que limitam seu acesso a direitos básicos, oportunidades de trabalho e participação plena na sociedade. O capacitismo naturaliza a discriminação e reforça estereótipos que questionam a autonomia e a competência dessas pessoas.
Transformar essa realidade passa por mudar a forma como a sociedade enxerga a deficiência e promover ambientes que respeitem a dignidade e reconheçam o potencial de cada indivíduo.
Com a frente Pessoas com Deficiência, o Einstein atua para criar um ambiente livre de estigmas e preconceitos, onde todas as pessoas possam existir e contribuir com segurança, respeito e pertencimento.
Garantir espaços, serviços e recursos acessíveis, promovendo a autonomia e a participação plena de todas as pessoas.
Valorizar trajetórias e incentivar o protagonismo profissional com oportunidades equitativas de crescimento.
Estimular o diálogo e a sensibilização sobre capacitismo, construindo uma cultura que respeita e celebra as diferenças.
Para que haja mudanças, ações são necessárias. Conheça as iniciativas institucionais do Einstein para a frente Pessoas com Deficiência:
Grupo Médico Assistencial (GMA) da Pessoa com Deficiência Intelectual
Lançado em novembro de 2020, o grupo multidisciplinar é formado por profissionais de diferentes áreas do Einstein que se reúnem mensalmente para discutir, propor e colaborar com melhorias no acolhimento e atendimento da população com deficiência intelectual.
Por meio da escuta ativa, baseada nas experiências e sugestões de usuários(as) e colaboradores(as) de todo o ecossistema Einstein, assim como na vivência dos(as) membros(as) do grupo de afinidade, o GMA busca aprimorar o conhecimento sobre essa condição, sempre com foco no(a) paciente e no respeito à sua singularidade.
A proposta é estruturar uma linha de serviços integrada ao sistema de saúde Einstein, pioneira nessa iniciativa, que contemple o cuidado de pacientes de 0 a 120 anos, da gestação ao envelhecimento. Todas as ações têm como base os princípios éticos que norteiam o trabalho da instituição.
Multiplicação de conhecimento
Troca de experiências
Desenvolvimento de estudos e pesquisas
Fomento às políticas públicas
Criação de laboratórios de experimentação, produção de conteúdos teóricos e práticos para formação de novos profissionais de saúde
O que é capacitismo?
A Lei de Cotas estabelece que 5% das vagas sejam destinadas a pessoas com deficiência. No Einstein, buscamos ir além dessa exigência. Nos últimos cinco anos, priorizamos esse compromisso e avançamos de forma consistente, alcançando a conquista de, a partir de 2025, superar 100% do cumprimento da cota legal na contratação de profissionais com deficiência. E o mais importante: todas as nossas vagas, em qualquer área ou nível, estão abertas e incentivam a participação de pessoas com deficiência.
Feira de Empregabilidade
Participação em evento que promove o encontro entre candidatos(as) e empresas, ampliando oportunidades de inclusão profissional. Por meio desta iniciativa, reforçamos o compromisso com a equidade no mercado de trabalho.
Programa de Empregabilidade para Pessoas com Deficiência
O programa teve como propósito capacitar profissionalmente e desenvolver competências que facilitem a entrada no mercado de trabalho, principalmente no Einstein.
A formação teve duração de três meses, com duas aulas por semana via videoconferência, e contou com o apoio da equipe de Recursos Humanos, responsável por avaliar o perfil dos(as) participantes e sua aderência às vagas disponíveis.
Genética Não é Destino
Participação na segunda edição do maior congresso de inclusão de pessoas com deficiência do Brasil, realizada pelo Einstein junto ao Instituto Serendipidade e ao projeto Cromossomo 21. Com o tema “Desconstruir o preconceito, para construir um futuro diverso”, o evento reuniu palestras e debates transmitidos ao vivo no YouTube, nos dias 21 e 22 de agosto de 2021, com convidados(as) de diferentes áreas. Por meio de estratégias e conhecimento prático, o congresso teve como objetivo apoiar pessoas e organizações a transformarem sua mentalidade frente às diferenças.