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Gerações

Respeitar a diversidade etária no trabalho é promover um ambiente colaborativo, onde todas as gerações trocam experiências. A combinação de percepções experientes e de novas perspectivas gera inovação, empatia e equilíbrio nas equipes.

Vamos falar sobre etarismo?

O etarismo – também chamado de ageísmo ou idadismo – é a discriminação com base na idade. Pode afetar tanto pessoas mais velhas, que são vistas como menos produtivas ou capacitadas, quanto pessoas mais jovens, frequentemente subestimadas por sua suposta falta de experiência.

Esse preconceito impacta as oportunidades profissionais, a autoestima e o bem-estar emocional, e está presente em diversas esferas da sociedade: do mercado de trabalho à publicidade, da medicina à vida social.

Também é uma questão de saúde

O etarismo afeta diretamente a saúde física e mental. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada duas pessoas no mundo já contribuiu, mesmo que de forma não intencional, para a piora da saúde de pessoas idosas com atitudes discriminatórias.

Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)

Mudar essa realidade exige a valorização da diversidade etária e o reconhecimento do potencial de todas as gerações.

Leis e normas para diferentes gerações no Brasil: até onde avançamos?

O Brasil conta com legislações que garantem direitos fundamentais tanto às pessoas idosas quanto aos jovens, promovendo inclusão, dignidade e oportunidades.

Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842/1994)

Define diretrizes para o bem-estar e a participação ativa das pessoas idosas na sociedade, incentivando autonomia e integração social.

Você sabia?

No Brasil, 16,8% da população com mais de 50 anos já se sentiu discriminada por causa da idade.

Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)

Crime de Discriminação contra Idosos (Lei nº 9.459/1997)

Tipifica como crime atos de preconceito contra pessoas idosas, prevendo punições para violações de seus direitos.

Você sabia?

O Brasil caminha para se tornar um dos países mais envelhecidos do mundo. Até 2050, serão mais de 68,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, tornando o país o 6º mais velho do mundo.

Fonte: Pesquisa Tsunami60+

Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000)

Regulamenta o programa Jovem Aprendiz, garantindo que empresas contratem jovens entre 14 e 24 anos com capacitação profissional.

Você sabia?

Criar espaços que respeitem a diversidade etária e fomentem a convivência entre gerações fortalece o senso de pertencimento e impulsiona a inovação em qualquer organização.

Imagem Geração

Por que queremos propor o
encontro de diferentes gerações

Cada geração carrega consigo um conjunto único de vivências, valores e formas de se expressar. Quando essas diferenças não são compreendidas, podem surgir conflitos e atitudes baseadas em estereótipos, o que contribui para práticas etaristas. A frente Gerações atua para promover a equidade entre diferentes faixas etárias, com foco especial em pessoas acima de 50 anos, criando espaços onde todas as gerações possam ser valorizadas, aprender entre si e contribuir com seus repertórios de forma respeitosa e complementar.

Direcionadores estratégicos desta frente:

Atração de diferentes gerações para o mesmo ambiente

Criação de sinergia intergeracional

Aprendizagem e conscientização sobre o tema

O mundo será prateado

Segundo projeções da ONU, em 2050 haverá 2,1 bilhões de pessoas com mais de 60 anos (a chamada "geração prateada"), o equivalente a 25% da população mundial.

Fonte: Pesquisa Tsunami60+

Para que haja mudanças, ações são necessárias.   Conheça as iniciativas institucionais do Einstein para a frente Gerações:

Programa Jovem Aprendiz

O Programa Jovem Aprendiz é uma porta de entrada para jovens em situação de vulnerabilidade. No Einstein, centenas de jovens são contratados anualmente, com alta taxa de desenvolvimento e permanência. Desde 2018, 871 aprendizes foram efetivados, e 97% foram em nível Auxiliar e Técnico.

 

Programa de Empregabilidade Geração para Geração

Desenvolvido em parceria com a Escola Técnica do Einstein, o programa teve como objetivo capacitar pessoas de diferentes faixas etárias e ampliar o acesso ao mercado de trabalho com foco na inclusão e na valorização da diversidade geracional. A formação teve duração de três meses, com duas aulas por semana via videoconferência, e contou com o apoio da equipe de Recursos Humanos, responsável por avaliar o perfil dos(as) participantes e sua aderência às vagas disponíveis. 

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