A trajetória das mulheres é marcada por barreiras históricas e conquistas. Apesar dos avanços, persistem desigualdades como disparidades salariais, menor presença em cargos de liderança e a sobrecarga da dupla jornada entre trabalho e responsabilidades familiares.
Não. Embora os termos sejam parecidos, eles têm significados diferentes. Igualdade é tratar todas as pessoas da mesma forma, oferecendo as mesmas condições e oportunidades, sem considerar as diferenças sociais, culturais ou individuais. Equidade, por sua vez, parte do reconhecimento de que as pessoas são diferentes e, por isso, precisam de condições justas, que considerem suas necessidades, contextos e trajetórias. É garantir que todas as pessoas possam chegar aos mesmos lugares, mesmo que os caminhos para isso sejam diferentes.
Entenda como as mulheres estão representadas no mercado de trabalho
Sim, há uma diferença importante entre gênero e sexo.
Sexo diz respeito às características biológicas com as quais a pessoa nasce — como genitália, cromossomos, hormônios e órgãos reprodutivos. Gênero, por outro lado, é uma construção social e cultural que determina o que se espera de alguém com base no sexo atribuído ao nascer. Ou seja, são papéis e comportamentos atribuídos a pessoas como sendo “masculinos” ou “femininos”, com base em normas sociais e históricas.
Essa distinção é fundamental para compreender desigualdades estruturais e combater discriminações baseadas em gênero.
O que é feminismo?
O feminismo é um movimento social e político que busca a igualdade de direitos e oportunidades entre mulheres e homens. Ao longo da história, permitiu avanços essenciais para a garantia da autonomia feminina e a construção de uma sociedade mais justa.
Fonte: IBGE
Fonte: International Business Report (IBR) – Women in Business, 2018
A desigualdade de gênero ainda é uma realidade no mundo inteiro. Segundo o World Gender Gap Report 2020, do Fórum Econômico Mundial, serão necessários 99,5 anos para que a igualdade de gênero seja alcançada globalmente. Com a frente Equidade de Gênero, o Einstein atua para construir um ambiente organizacional onde todas as pessoas possam se desenvolver com liberdade e respeito, livres de estereótipos, preconceitos e discriminação.
Direcionadores estratégicos desta frente:
Proteção à parentalidade
Tratamento justo para homens e mulheres no ambiente de trabalho
Revisão contínua de políticas e benefícios para garantir equidade
A presença do pai nos primeiros dias de vida da criança gera impactos positivos no desenvolvimento infantil e no bem-estar familiar. Estudos mostram que quanto maior a conexão entre o homem e seu bebê, maiores são as chances de ambos se tornarem cidadãos mais felizes, produtivos e engajados.
Segundo o relatório Situação da paternidade no mundo, divulgado pela ONG Promundo, cerca de 80% dos homens serão pais biológicos em algum momento da vida. No entanto, a responsabilidade pela parentalidade ainda recai majoritariamente sobre as mulheres, desde os métodos contraceptivos até os cuidados com a criança. Avançar na equidade de gênero passa também pela mudança dessa lógica.
Representatividade importa
As mulheres governam apenas 12% das cidades brasileiras, sendo essa a menor representação feminina nas prefeituras da América Latina.
Fonte: El País, 2024
Para que haja mudanças, ações são necessárias. Conheça as iniciativas institucionais do Einstein para a frente Equidade de Gênero
Desde 2016, o Einstein é signatário dos Princípios de Empoderamento das Mulheres, criados pela ONU Mulheres em parceria com o Pacto Global da ONU. O compromisso reafirma a responsabilidade institucional de promover igualdade de gênero de forma ampla.
Entre os princípios estão:
Esse pacto orienta nossas práticas e reforça nosso compromisso de construir uma cultura que valorize a diversidade e promova oportunidades reais para todas as pessoas, independentemente de gênero.
Acolhimento psicoemocional solicitado e realizado via aplicativo de mensagens instantâneas, o WhatsApp.
Oferecemos o apoio de um(a) assistente social, que pode ser solicitado aos profissionais de saúde das Clínicas Einstein ou aos respectivos(as) líderes.
Assistente virtual que disponibiliza agendamento de consultas nas Clínicas Einstein, a cartilha sobre violência contra a mulher, bem como outras informações sobre os serviços de acolhimento e demais situações de vulnerabilidade, de modo que nossas colaboradoras possam consultá-las a qualquer momento.
Representatividade importa
No Brasil, apenas 14,6% das cadeiras da Câmara dos Deputados são ocupadas por mulheres, o que equivale a 75 de todos os 513 lugares.
Fonte: ONU Mulheres, 2020
EngraVIDA
Um cuidado pensado para quem cuida.
O programa EngraVIDA oferece às colaboradoras gestantes um acompanhamento completo e humanizado durante toda a gestação, com serviços 100% realizados no Einstein. Entre os cuidados estão a equipe de atenção primária e os exames de pré-natal. Além disso, as futuras mamães e familiares têm acesso a um curso online de apoio à gestação, com temas voltados à parentalidade, planejamento familiar, primeiros cuidados e saúde da mãe e do bebê.
Creche Einstein
Presença, cuidado e vínculo durante o expediente.
São duas creches onde nossas colaboradoras que são mamães podem deixar os(as) pequenos(as) durante todo o expediente, com uma equipe interna profissional apta a realizar os cuidados tanto de bebês quanto de jovens. No caso dos bebês, a creche está localizada ao lado da unidade Morumbi, o que possibilita às mamães amamentarem durante o horário de almoço, por exemplo, e aproximarem-se de seu(sua) filho(a) no início de sua vida.
Projeto Acolhimento ao(à) Filho(a) do(a) Colaborador(a)
Um gesto de cuidado em tempos desafiadores.
Durante o período mais crítico da pandemia, com escolas e creches fechadas, muitos(as) colaboradores(as) enfrentaram dificuldades para conciliar o trabalho com os cuidados das crianças. Com foco em acolher e apoiar nossas equipes, o Einstein, em parceria com o Colégio Miguel de Cervantes, desenvolveu ações gratuitas e pontuais voltadas ao cuidado de crianças e adolescentes de 3 a 14 anos.
Violência contra a mulher
Durante o período pandêmico, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência (física, psicológica ou sexual) no Brasil, atingindo 17 milhões.
Fonte: Datafolha, Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 2020
GRUPOS DE AFINIDADE
LGBTI+
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 
ETNIAS
GERAÇÕES
EQUIDADE DE GÊNERO